Uma Amazonas 1.600 cc na linha de montagem em 1978, muitas delas foram vendidas para a Polícia Rodoviária Federal, ainda hoje podem ser vistas nos pátios das corporações em pequena quantidade, pois a maioria já foi leiloada. Muitas outras foram exportadas, é comum encontrar referências a elas em sites do Japão, Europa e Estados Unidos.
O câmbio também era da marca alemã, tendo a marcha-a-ré em alavanca à parte, a fim de não confundi-la com as outras marchas, que eram acionadas pelo pé esquerdo, como em qualquer outra moto. A suspensão traseira tinha duas molas auxiliares, paralelas às originais e, na dianteira, contava com dois amortecedores de direção do fusca, que foram colocados lateralmente aos telescópicos dianteiros, enquanto o sistema de freios era composto por dois discos de Ford Corcel na frente e apenas um atrás, com pinças de VW Variant, sendo usado o cilindro mestre do Fusca.A estrutura foi feita com pedaços dos quadros de uma Harley e de uma Indian 1200 de 1950, enquanto a parte inferior foi construída artesanalmente e foi aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP. Posteriormente, para a fabricação do protótipo, que ostentava detalhes como o painel do Chrysler Esplanada e tanque em forma de caixão, os dois amigos instalaram uma oficina em São Paulo, na Av. Dr. Salomão Vasconcelos 668, e construíram mais três motocicletas, cujo paradeiro é, hoje, ignorado.
Mas a história não termina aqui. Um grupo de São Paulo, a FERREIRA RODRIQUES, interessou-se pelo projeto dos mecânicos, então nasceu, em 1978, a lendária AMAZONAS, única moto com marcha-a-ré, que foi considerada na época, a maior motocicleta do mundo.
Foi a maior febre em todo o Brasil, pois nesta época, não havia importação de motos no Brasil, e tínhamos de conformar-nos com algumas motos nacionais de baixa cilindrada.
Deste modo, surgiu a "Amazonas Motocicletas Especiais - AME", empresa fundada em 15 de agosto de 1978, no bairro da Penha (SP).
A produção dos modelos da marca iniciou-se, entretanto, apenas trinta e dois dias depois da criação da AME, que começou a construir os modelos Turismo Luxo, Esporte Luxo e Militar Luxo.
A moto era uma verdadeira salada de peças de carros da época, com peças de Corcel, Fusca, Caminhão Mercedes 608, Puma e Ford. Era uma moto superdimensionada e, por isso, era muito forte e durável, coisa não muito comum nos dias de hoje.
Tanto que ainda é muito comum nestes dias, ver-se uma Amazonas com várias peças originais, em perfeito estado de conservação. Ela teve até um modelo a álcool, em 1978. Este modelo dispunha de carenagens integrais do motor, para mantê-lo em temperaturas mais elevadas.
A motocicleta Amazonas foi exportada para várias partes do mundo, inclusive para o Japão. Foram feitas diversas modificações durante sua existência, inclusive no chassis, suspensões, estética e motorizações, até sua total extinção, em outubro de 1988, sendo que cinco ou seis motos ainda foram montadas no ano seguinte.
Modelo exportada para os Estados Unidos da América, motocicleta de grande porte ao gosto dos amantes das motos custom como Indian´s e Harley Davidson.
Para se ter uma idéia, a Amazonas custava o equivalente a seis Honda CG125, na época em que ela era fabricada (pesquisa feita pela revista moto show em 15 de abril de 1983). Nos dias de hoje, encontrar uma Amazonas original não é tarefa das mais fáceis, pois ao longo dos anos, seus proprietários fizeram várias modificações, tanto na estética como na mecanização. Existem hoje até motocicletas Amazonas com injeção eletrônica de combustível. As pessoas que elaboraram a Amazonas, iriam ficar boquiabertas, ao ver estas motos ainda rodando.
Bem, a história ainda não acabou. Os mecânicos citados acima não se deram por vencidos, criaram outras duas motos em conjunto com outras pessoas, a BRASIL,e a KAHENA, mas esta é outra historia. Uma Amazonas original, em bom estado deverá, em breve, tornar-se uma interessante peça de coleção pois, afinal de contas, trata-se da única moto do mundo com mecânica VW e marcha-a-ré, que, em sua época, foi considerada "a maior moto do mundo", um título que, convenhamos, não é de se jogar fora.
O câmbio também era da marca alemã, tendo a marcha-a-ré em alavanca à parte, a fim de não confundi-la com as outras marchas, que eram acionadas pelo pé esquerdo, como em qualquer outra moto. A suspensão traseira tinha duas molas auxiliares, paralelas às originais e, na dianteira, contava com dois amortecedores de direção do fusca, que foram colocados lateralmente aos telescópicos dianteiros, enquanto o sistema de freios era composto por dois discos de Ford Corcel na frente e apenas um atrás, com pinças de VW Variant, sendo usado o cilindro mestre do Fusca.A estrutura foi feita com pedaços dos quadros de uma Harley e de uma Indian 1200 de 1950, enquanto a parte inferior foi construída artesanalmente e foi aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP. Posteriormente, para a fabricação do protótipo, que ostentava detalhes como o painel do Chrysler Esplanada e tanque em forma de caixão, os dois amigos instalaram uma oficina em São Paulo, na Av. Dr. Salomão Vasconcelos 668, e construíram mais três motocicletas, cujo paradeiro é, hoje, ignorado.
Mas a história não termina aqui. Um grupo de São Paulo, a FERREIRA RODRIQUES, interessou-se pelo projeto dos mecânicos, então nasceu, em 1978, a lendária AMAZONAS, única moto com marcha-a-ré, que foi considerada na época, a maior motocicleta do mundo.
Foi a maior febre em todo o Brasil, pois nesta época, não havia importação de motos no Brasil, e tínhamos de conformar-nos com algumas motos nacionais de baixa cilindrada.
Deste modo, surgiu a "Amazonas Motocicletas Especiais - AME", empresa fundada em 15 de agosto de 1978, no bairro da Penha (SP).
A produção dos modelos da marca iniciou-se, entretanto, apenas trinta e dois dias depois da criação da AME, que começou a construir os modelos Turismo Luxo, Esporte Luxo e Militar Luxo.
A moto era uma verdadeira salada de peças de carros da época, com peças de Corcel, Fusca, Caminhão Mercedes 608, Puma e Ford. Era uma moto superdimensionada e, por isso, era muito forte e durável, coisa não muito comum nos dias de hoje.
Tanto que ainda é muito comum nestes dias, ver-se uma Amazonas com várias peças originais, em perfeito estado de conservação. Ela teve até um modelo a álcool, em 1978. Este modelo dispunha de carenagens integrais do motor, para mantê-lo em temperaturas mais elevadas.
A motocicleta Amazonas foi exportada para várias partes do mundo, inclusive para o Japão. Foram feitas diversas modificações durante sua existência, inclusive no chassis, suspensões, estética e motorizações, até sua total extinção, em outubro de 1988, sendo que cinco ou seis motos ainda foram montadas no ano seguinte.
Modelo exportada para os Estados Unidos da América, motocicleta de grande porte ao gosto dos amantes das motos custom como Indian´s e Harley Davidson.
Para se ter uma idéia, a Amazonas custava o equivalente a seis Honda CG125, na época em que ela era fabricada (pesquisa feita pela revista moto show em 15 de abril de 1983). Nos dias de hoje, encontrar uma Amazonas original não é tarefa das mais fáceis, pois ao longo dos anos, seus proprietários fizeram várias modificações, tanto na estética como na mecanização. Existem hoje até motocicletas Amazonas com injeção eletrônica de combustível. As pessoas que elaboraram a Amazonas, iriam ficar boquiabertas, ao ver estas motos ainda rodando.
Bem, a história ainda não acabou. Os mecânicos citados acima não se deram por vencidos, criaram outras duas motos em conjunto com outras pessoas, a BRASIL,e a KAHENA, mas esta é outra historia. Uma Amazonas original, em bom estado deverá, em breve, tornar-se uma interessante peça de coleção pois, afinal de contas, trata-se da única moto do mundo com mecânica VW e marcha-a-ré, que, em sua época, foi considerada "a maior moto do mundo", um título que, convenhamos, não é de se jogar fora.
Quem tinha uma Amazonas linda restaurado e em perfeitas condições era o soudoso Ferreira! Pois essa é a Amazonos a moto com motor de fusca!